Somos um povo de muito brandos costumers.
Por muito menos daqquilo que nos vem fazendo a nós, a França aqui tão perto, está virada do avesso.
O país onde a crise não chegou a sério e os apoios sociais são reais recusa ver a idade da reforma aumentar dos 60 para os 62 anos.
A França do verdadeiro Estado social não quer perder regalias e tratou de bloquear a economia.
Nós por cá assistimos quase passivos a cortes nos salários, ao fim dos apoios sociais, ao aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade, ao portajar das SCUT.
Os únicos que ouvimos a protestar até agora com veemência foram os magistrados_provávelmente dos poucos que deveriam ficar em silêncio.
Como me dizia hoje um médico amigo, que vai passar a ganhar o que ganhava à oito anos, que não o preocupava o que iria descontar, o que o preocupava era saber se esse dinheiro iria contribuir para melhorar as condições existentes no país?
Pensava bem que não.
Mas tudo corre como na verdade nada de mau estivesse a acontecer.
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