Estava a ser um ano de tremenda dificuldade, mas a garrafinha do Azeite novo que tinha sido feito no Engenho em Santa Cruz das nossas Oliveiras lá estavam guardada, para regar sem restrições as Batatas o Bacalhau e as Trinchudas e molhar a côdea de Broa nesse mesmo azeite.
Tinha vindo bastante Lenha pelo Rio abaixo, o que permitiu que a fogueira tivesse uma boa labareda e brasas acolhedoras.
Acabados de Cear, lá seguimos o Ritual de Joelhos e com a minha Mãe a passar o Terço e a pedir ao Menino Jesus, pois neste tempo ainda não havia Pai Natal para que não se esquece-se de nós.
Foi mais um Natal de enorme Felicidade.
Aventuras e desventuras de um filho do rio mais lindo do mundo (contadas pelo próprio)!
Não estivestes nada mal, para um não crente estar de joelhos quer dizer que rezastes, está certo, também não frequento Igrejas para rezar mas quando entro numa faço o sinal da cruz, o Natal tem destas coisas, vê lá que eu até me abstive de criticar o que de mal encontro por aqui, tenho o «saco» cheio, que se estiver em forma quando passarem as Festas Natalícias vai ser um festim de cortar na casaca.
ResponderEliminarFestas Felizes.
Um abraço
Virgílio
Este meu Natal a qunado estava presetes a fazer os meus nove anos de idade.
ResponderEliminarHoje isso era impensável acontecer.
Sou Ateu e como tal só se não estivesse senhor das minhas capacidades mentais.
Adoro as Festas Natalícias, mas não as ligo a crenças, mas sim a tradições.
Gosto por exemplo ver as pessoas sentirem-se felizes depois de participarem numa missa do galo.
Mas claro que isso já é e deve ser para os Cristão.
Ateu não acredito que sejas. Adoras é um deus que ainda não descobriste quem é nem onde está.
ResponderEliminar